Um dos primeiros passos é obviamente conhecer o ecossistema e sua ecologia, através de estudos, seja de universidades, órgãos públicos e privados. Como por exemplo a criação de programas de apoio a levantamentos florísticos e faunísticos das unidades de conservação/áreas de proteção já estabelecida, levantamentos da biota recifal, para a avaliação do estado de conservação das diferentes áreas, para auxiliar na seleção de locais para a criação de unidades de conservação.
A criação de reservas marinhas suficientemente grandes e cobrindo diferentes habitats é uma possibilidade para garantir a manutenção da biodiversidade.
A criação de reservas marinhas suficientemente grandes e cobrindo diferentes habitats é uma possibilidade para garantir a manutenção da biodiversidade.
Em todo litoral brasileiro, destacamos apenas 7 unidades de conservação que englobam comunidades recifais significativas: duas delas em Ilhas Oceânicas (Reserva Biológica do Atol das Rocas e Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha); três nos limites de distribuição de recifes (Parque Estadual do Parcel do Manoel Luís - MA, Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e Área de Proteção Ambiental (APA) da Ponta da Baleia [também no banco de Abrolhos] - BA); duas em áreas mais costeiras (APA Costa dos Corais - PE - AL, e Parque Municipal do Recife de Fora, Porto Seguro - BA).
Porém algumas iniciativas são vistas, levando em consideração a importância desses locais, o Governo Brasileiro, através da Diretoria de Áreas Protegidas (DAP) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), começou em 1999 uma Rede de Proteção nos Recifes de Coral. A primeira parte do projeto, era em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que seria responsável pelo mapeamento dos recifes existentes dentro das unidades de conservação brasileira, tendo como principal produto o “Atlas dos Recifes de Coral nas Unidades de Conservação Brasileiras”. A segunda parte envolvia uma Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Recifais, voltada a comunidade ribeirinha e também direcionada ao setor turístico. E por fim o estabelecimento do Projeto Piloto de Monitoramento de Recifes de Coral do Brasil, coordenado pela Universidade Federal de Pernambuco e apoio financeiro do MMA.
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